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    Frustração e a ilusão do perfeito

    Estava eu certo dia no meu trabalho quando recebi uma notícia: você será transferida. Transferida, eu? Logo eu que adorava meu local de trabalho, meus colegas e minha rotina. Foi como se o mundo perdesse o compasso e muitas ideias e sentimentos vieram à tona: insegurança, angústia, tristeza, dentre muitos outros. Tive então que lidar com algo muito complexo, mas extremamente comum no cotidiano: a frustração.

    Frustração essa que existe desde nosso nascimento, quando somos obrigados a deixar um lugar aconchegante, tranquilo, confortável e quentinho para enfrentar a vida aqui fora.

    E lidar com frustração nunca foi algo fácil. Retira-nos da zona de conforto, por vezes provoca dor e ressentimento, mas nos move. E mover-se diante daquilo que nos imobiliza é simplesmente libertador.

    Quando tudo vai bem, dificilmente refletimos sobre nossas ações, projetamos mudanças ou questionamos nosso comportamento. Isso é natural. Mas quando a frustração aparece, paramos pra refletir sobre os porquês. E isso é crescimento pessoal.

    Frustramo-nos quando criamos expectativas altas demais, quando idealizamos um relacionamento perfeito, um emprego perfeito, uma vida perfeita. Viver acreditando que tudo vai dar certo sempre, sem cogitar a possibilidade do erro ou da mudança de planos, pode gerar frustrações intensas. É fundamental sonhar mas é preciso manter os pés no chão.

    Acreditamos naquilo que as redes sociais nos tentam convencer: a felicidade ilimitada do outro, e nunca a nossa. É difícil compreender e aceitar que muitas vezes não temos o corpo que desejaríamos, não temos o filho que nunca fez birra, não temos o carro do ano ou não passamos no concurso desejado. Mas será que por não termos tudo isso estamos fadados a tristeza?

    Em muitos momentos a felicidade é uma escolha e não um resultado. Acreditar que a felicidade é o caminho, como já dizia um ditado popular, pode parecer piegas, mas é sábio. E não estamos falando daquela felicidade hollywoodiana ou de propaganda de margarina, estamos falando de simplicidade.

    Enxergar na simplicidade fonte de alegria pode mudar nossa perspectiva diária. O barulho da chuva pode me fazer relembrar tempos de infância ou me sentir irritado pela inconveniência que causa – ainda mais em tempos chuvosos como nosso janeiro londrinense. Mas a decisão de alimentar o pensamento, alegre ou triste, ainda é minha. É claro que quando falamos de depressão essa lógica deixa de existir e perco a possibilidade de escolha. Os pensamentos ficam enviesados pela tristeza e solidão. Pra depressão há tratamento. Mas pra quem está sadio, há escolha.

    Temos trajetórias diversas, é claro. E isso influencia nossa maneira de lidar com o mundo.  Mas a reflexão sobre isso é sempre bem-vinda. Não gostamos de lidar com a dor, mas crescemos muito com ela. Tornamo-nos mais fortes, destemidos, resilientes. Então porque temer o enfrentamento por medo da dor?

    Às vezes é preciso arriscar, trocar a mesmice da rotina pela empolgação do desconhecido. O que não podemos é deixar de caminhar.

    Não podemos deixar de prestar o concurso por medo da reprovação. Não podemos deixar de ter filhos por medo do fracasso, não podemos deixar de sonhar por medo de não alcançar. Pois, a frustração é presença constante na existência, quer queiramos ou não. Mas a reconstrução de si mesmo pode ser uma vivência extraordinária.

    Adna de Moura Fereli Reis
    Adna de Moura Fereli Reis
    CRM: 31160 | RQE: 21780 | Médica pela Universidade Estadual de Londrina | Psiquiatra pela Universidade Estadual de Londrina.

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